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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Obama 2012: arrecadações financeiras e a briga com os Republicanos

A campanha do Obama a presidência mal começou, mas já arrecadou 86 milhões de dólares. No mesmo período em 2007, os números estavam abaixo dos US$ 30 milhões.

Nos EUA, o TSE deles, o FEC (Federal Election Commission), obriga que todas as campanhas entreguem um relatório sobre suas finanças a cada 3 meses. Para o FEC, serve para manter a transparência e os candidatos alinhados. Já politicamente, esses relatórios, que dizem quanto cada candidato já arrecadou, como e quem doou, serve como demonstração de poder político: Maior arrecadação = maior apoio e mais chances de vencer as eleições = mais $.

*Provando a importância dos relatórios, veja ao final os emails que 4 dos principais candidatos enviaram na data limite para a contribuição valer neste relatório.

Esses valores são muito importantes para o campo dos candidatos Republicanos, que estão competindo entre si. O FEC publicará os resultados de todos os candidatos nesta Sexta-feira (15/07), mas a expectativa é que os seguintes valores sejam confirmados (em milhões):

Mitt Romney: US$ 18,25
Ron Paul: US$ 4,5
Tim Pawlenty: US$ 4,2
Jon Huntsman: US$ 4,1
Herman Cain: US$ 2,5
Newt Gingrich: US$ 2
Michele Bachmann: ainda não revelou. (uma das líderes de pesquisa)

Ou seja, Obama arrecadou muito mais do que todos os candidatos republicanos juntos.

Veja o vídeo da campanha do Obama que já adianta os números enviados ao FEC (um relatório de mais de 15 mil páginas):



Os grandes destaques são:

  • Arrecadados até o momento: US$ 86 milhões
  • Número de doadores: 552.462 (no mesmo período em 2007 eram "apenas" 170.000)
  • Número de doações: + de 680.000
  • Valor médio de doações: US$ 69,00 (98% das doações foram menores que US$250,00)
Uma última pesquisa no entanto, mostra que apenas 46,7% dos americanos aprovam seu trabalho (em Fev. de 2009 eram 65,5%). E em alguns estados importantes, Obama está perdendo na intenção de voto numa possível briga contra Romney.

Então se o Obama não está com essa bola toda, como eles vem conquistando todos esses números? Os Republicanos não tem feito nada? Respondo.

Comparações com a sua campanha em 2007, é fácil, ele ainda não tinha vencido a primária democrata e possuía um banco de dados infinitamente menor que os 13 milhões+ de emails de hoje. Ou seja, ele já começa a campanha com uma base muito maior e trabalhando forte com os apoiadores que doaram durante a eleição passada.

A campanha tem se aprimorado, o foco agora é doadores e não doações. O que isso quer dizer? Vários pequenos doadores é muito melhor que poucos grandes doadores. A campanha ganha muito mais com o envolvimento, voluntariado, ou mesmo o bate papo com a família, colegas de trabalho, etc. de um determinado apoiador, do que com os eventuais 10 dólares que ele tenha doado. É simples: quando um apoiador doa para uma campanha, ele toma essa campanha como sua, e briga por ela todo dia nos seu círculos de convivência. A conversão em voto é muito maior.

Preciso ainda destacar a importância de se construir e analisar/conhecer o seu banco de dados? Esse ativo tem feito total diferença no processo.

OK. Mas por que nem tudo são flores para o Obama?

Existe agora uma nova forma de atividade política que foi autorizada nos EUA, e tem sido utilizada com grande força por republicanos e seus apoiadores, que são organizações que fazem campanha política sem estarem ligadas a candidatos, e sem estarem sujeitas a fiscalização da FEC, ou seja, não se sabe os valores nem traz transparência sobre quem são os "investidores".

Ou seja, é comum ver ataques ao Obama durante o horário nobre da TV. E ao invés de um partido ou candidato assinar a campanha, é uma organização qualquer. Veja um exemplo abaixo assinado pela "Crossroads GPS" (uma campanha avaliada em US$20 milhões!):



Ou seja, para aqueles grupos que querem se manter anônimos, continuarão apoiando organizações que não exigem transparência, e ajudando os republicanos em geral.

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*Emails de arrecadação financeira (clique para melhor resolução):

Barack Obama:

Mitt Romney:

Tim Pawlenty:

Newt Gingrich:

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

HoffGroup - Estratégias Modernas



A HoffGroup foi fundada em julho de 2009 com o objetivo de atender uma necessidade de profissionalização do mercado de gerenciamento de campanhas eleitorais na Internet, assim como da comunicação institucional contínua de políticos, candidatos a cargos públicos, governantes e instituições políticas e de ativismo social que pretendem potencializar a sua presença nos meios digitais.

Somos uma empresa de gerenciamento político e de ativismo social que acredita na capacidade de mudança e no poder que novas tecnologias possuem de engajar e estabelecer uma nova estrutura de comunicação. É o nosso objetivo construir e fortalecer o desenvolvimento de boas ideias que venham de encontro com participação coletiva, colaboração, transparência e eficiência, seja de um representante eleito, de um candidato, uma empresa privada, uma ONG e sua causa, ou simplesmente um cidadão que busca impusionar suas ideias.

A HoffGroup acredita que a comunicação digital oferece poderosos instrumentos de diálogo com o cidadão e buscamos a sua plena conexão com as diversas áreas de interesse público. Trabalhamos comprometidos com a inovação e o fortalecimento da democracia. E temos como missão oferecer as melhores tecnologias e práticas de comunicação nos meios digitais, ajudando clientes a comunicarem de maneira perspicaz e a disseminarem melhor suas mensagens.

A HoffGroup conta com um grupo de parceiros, tanto na área de consultoria quanto de tecnologia, que representam o que há de melhor -- dada a amplitude das suas experiências na implementação de estratégias de comunicação online -- seja no Brasil e nos Estados Unidos.

Clique aqui para saber mais.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Campanha Online 2010

Nesta Terça-feira passada, fui convidado pela Abradi-RS para participar do Evento "A Internet como diferencial nas eleições de 2010", com a participação do Newton Braga Rosa, professor e vereador (PP - Porto Alegre) e Fernanda Aldabe, coordenadora da Bistrô -- responsável pelo novo site do PT.


A pedidos, segue a minha apresentação (um pouco limitada pelo SlideShare, mas com todo o conteúdo):

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Seminário -- O Efeito Obama


Seminário com a presença de 4 estrategistas de comunicação da campanha presidencial do Barack Obama, além de uma série de profissionais brasileiros. O evento será nos dias 15 e 16 de Outubro, em São Paulo.

Mais informações no site: http://www.oefeitoobama.com.br/

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Análise da Proposta de Reforma Eleitoral

Depois do fracasso da Reforma Política, o legislativo percebeu que a único avanço que poderiam fazer para as eleições de 2010 seria com relação a uma "Reforma Eleitoral". Ou seja, ou invés de reformar a estrutura política do país, resolveu-se reformar apenas detalhes da estrutura da campanha.

O projeto de lei nº 5498 de 2009 que trata da Reforma Eleitoral, traz pontos muito importantes, principalmente com relação à Internet, liberando a doação de pessoas físicas via website do candidato e a também a liberação da presença de candidatos em redes sociais.

A proposta foi aprovada hoje na Câmara e foi enviada ao Senado, onde ainda poderá receber modificações. Portanto, baseado no texto de HOJE, detalho abaixo os seus principais problemas e suas devidas soluções.

São 6 pontos principais:

1. Dá margem para que doadores façam doações para candidatos de forma não-transparente via partido;
2. Extingue item que dava o fim específico de educação política às sobras de campanha;
3. Trata da distinção de Blogs para Sites Noticiosos e esclarece a impraticabilidade de exigir direito de resposta à blogs, além de outros problemas de questão prática;
4. Veda desnecessariamente a livre expressão do eleitorado ao impedir que façam propaganda em seus blogs;
5. Proíbe desnecessariamente que Sites Noticiosos divulguem sites de candidatos, mesmo como fator exclusivamente informativo;
6. Não apresenta de forma correta a questão do uso e da construção de cadastro de emails durante a campanha.

Para uma análise mais detalhada, baixe a PL em questão aqui e veja a Lei nº 9.504/97.
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1. --- pág. 6 da PL: Art. 29 § 3º. que diz que débitos de campanha dos candidatos poderão ser pagos pelo partido.

Isso dá margem para que doações sejam feitas de forma não transparente para candidatos. Ou seja, como a doação para o partido é livre, uma construtura por exemplo poderia fazer uma doação direcionada no partido, cabendo ao mesmo cobrir as dívidas de campanhaa do(s) candidatos escolhidos pelo doador. As empresas continuarão doando via partido. E não haverá transparência de fato de quem pagou as contas dos candidatos.

Para Consulta sobre os Partidos Políticos: LEI Nº 9.096, DE 19 DE SETEMBRO DE 1995 Art. 39. Ressalvado o disposto no art. 31, o partido político pode receber doações de pessoas físicas e jurídicas para constituição de seus fundos. http://www.portaltributario.com.br/legislacao/lei9096_1995.htm

2. --- pág. 7 da PL: Art. 31 que dá nova finalidade às sobras de campanha, agora os partidos políticos poderão dar o destino que desejarem.

Se perde uma item bastante interessante, já que o uso anterior da sobra deveria ser dado em prol de educação política. A proposta inicial era que tais sobras de campanha deveriam ter seu uso integral e exclusivo para a criação e manutenção de fundação de pesquisa e de doutrinação e educação política, da Lei nº 9.504/97, art. 31§ único.

3. --- pág 12 da PL: Art. 58 § 3º que acrescenta a Lei nº 9.504/97, o direito de resposta na Internet.

Este é um detalhe de extrema importância. Veja o texto da proposta com os comentários abaixo.

IV - em propaganda eleitoral na Internet
a) deferido o pedido (de direito de resposta), a divulgação da resposta dar-se-á no mesmo veículo, espaço, local, horário, página eletrônica, tamanho, caracteres e outros elementos de realce usados na ofensa, em até 48 horas após a entrega da mídia física com a resposta do ofendido;

Existe uma série de falhas neste texto:

a) Um ponto que deve ser entendido é que um blog NÃO é como uma notícia de jornal digitalizada. O blog é a digitalização da opinião popular expressada todo os dias em conversas. Censurar blogs e exigir direito de resposta aos mesmos é abrir precedente para que direito de resposta seja dados também para a fala de pessoas. É como, por exemplo, querer que todos aqueles que um dia disseram que Lula é incapaz intelectualmete, que digam agora que ele é inteligente. Faz sentido? É praticável? Não.

b) E aqueles sites Internacionais? E se a TIME ou o New York Times publicarem uma reportagem ofensiva a um determinado candidato a presidência? A única arma que o candidato terá é rebater a reportagem no seu próprio site. E na verdade assim que deve ser feito com relação a todo o material divulgado na Internet. O candidato usa o seu espaço para invalidar notícias falsas.

c) Porém, de maneira realista, dado ao intedimento que se vê desta questão HOJE na CD, vejo como uma alternativa para as eleições de 2010 a possibilidade de exigir o direito de resposta as Instituições provedoras de informações formais, que excercem o papel de informar a população e que devem se manter isentas ao cumprirem este papel. Portais como G1, Uol, Folha Online, IG, e outros sites noticiosos devem estar sujeitos ao direito de resposta pois não tem o papel de oferecer opinião e sim fatos. Além do que, estes são fáceis de ser identificados e já tem a experiência de dar direitos de resposta no passado na mídia impressa.

Blog é opinião: Blogueiros profissionais com ampla visibilidade como Ricardo Noblat, Josias de Souza e cia., colocarão suas reputações em jogo ao noticiarem inverdades. A Internet é uma mídia horizontal. E ganhará mais espaço aquele que melhor se posicionar. Uma coisa é certa independente das notícias qe se espalharem, o leitor vai ler o blog do seu candidato também. O blog é o melhor amigo do candidato, é a solução para garantir a verdade.

d) Baseado em que foi estipulado o prazo de 48 horas? Uma vez que o direito de resposta é dado, e o texto do candidato fornecido, não se leva mais que 5 minutos para atualizar um site noticioso.

e) Com relação a forma de entrega do material do ofendido: Entrega da mídia física? -- O que isso quer dizer? O texto deverá ser entregue em CD? Impresso? Via correio? Via "oficial de justiça"? -- Não pode ser via Email? O registro de envio do correio eletrônico é a prova de que o material já foi enviado, por tanto, a partir deste momento, 24 horas são mais do que o suficiente para que as mudanças no site sejam realizadas.

4. --- pág. 17 da PL: Art. 57-C § 1º item II: que veda a veiculação de propaganda eleitoral na internet em "sítios com destinação profissional".

Este item não faz sentido. O que são sítios com destinação profissional? Este ponto existe somente para censurar blogs. E eles devem ser livres de censura. Os pontos I e III do mesmo parágrafo já cobrem muito bem onde a propaganda deve ser vetada.

5. --- pág. 18 da PL: Art. 57-D item V: que veta sites noticiosos de divulgar os sites dos candidatos.

Não faz sentido. Divulgar o site dos candidatos é um serviço informativo que deve ser feito. Os Sites Noticiosos devem informar aos eleitores, eles devem ter acesso a essa informação para conhecer melhor os candidatos e tomar a decisão mais acertada para o seu voto.

6. --- pág. 18 da PL: Art. 57-E: que trata dos cadastros de correio eletrônico. Proibindo a venda de cadastros e esclarecendo quem poderá doá-los.

A melhor maneira de se lidar com o cadastro de emails e garantir que não haverá SPAMs, é garantir que os emails sejam enviados somente à aqueles eleitores que tenham solicitado o envio do mesmo via mecanismo presente no site do próprio candidato. Valendo da competência de cada candidato aumentar a audiência do seu site e o devido cadastro de seus eleitores.
_________________

No mais, comparado com as eleições de 2008 as modificações são muito boas, e já oferecem um avanço enorme tanto para os candidatos e sua equipe quanto para os eleitores. Já que quanto maior for a presença da Internet na política mais transparente, participativa e democrática ela será.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

e-Democracia, porque a Rede Social da Câmara não vai funcionar?

Hoje foi um belo dia para aqueles que acreditam na Internet como meio de fortalecer a democracia. A Câmara dos Deputados lançou a sua rede social com o intuito de estimular a participação popular: e-Democracia.



E digo que o dia foi bonito porque isso prova que a Casa tomou a iniciativa de fazê-lo, mostrou que acredita na Internet e reconhece os frutos que virão de tal projeto.

Porém, a parte otimista do post acaba por aqui. Já que é possível que na verdade os comandantes da Câmara não acreditem em nada, e esta seja simplesmente uma ideia que eles resolveram apostar como uma maneira de gerenciar a crise da falta de prestígio do Congresso.

Ao visitar a e-Democracia, já de início percebe-se que está ainda inacabada, em fase de testes. Basta tentar se cadastrar para ter a constatação:

- 2 emails de confirmação de cadastro, sendo um deles do Gmail (?!);
- Links que não funcionam -- problema também constatado pelo Blog do Tom;
- Email de "confirmação da confirmação" em Inglês: "Your http://www.edemocracia.camara.gov.br membership has been approved. Please return to http://www.edemocracia.camara.gov.br to log into http://www.edemocracia.camara.gov.br." (esse ao menos vem do email edemocracia@camara.gov.br);
- Front-end da rede em Inglês (você tem que mudar a Língua no seu perfil se quiser o Português);
- Foto do perfil do usuário é limitado a míseros 200Kb.

São detalhes como esse que provam que a plataforma não estava pronta para ser lançada e não passou por testes básicos antes de vir a público, o que é muito preocupante.

Dito isso, não creio que o cadastro como as áreas da rede com palavras em Inglês , seja o pior dos problemas, já que devem e podem ser consertados facilmente.

O que me preocupa é a lógica da rede participativa, já que a falta de conhecimento e experiência da equipe da Câmara na área de Governo 2.0, lhe fizeram criar fórmulas "nuncas antes vistas ou navegadas no mundo" para promover a participação.

A primeira lição que se aprende com os pioneiros em iniciativas participativas é que "não devemos reinventar a roda", isso quer dizer que se já existem soluções para determinados problemas. Porque reinventá-los? Ou seja, por que não adaptar uma das tantas iniciativas de sucesso dos EUA? Ô Temer, o sucesso seria garantido e com (um bem provável) investimento menor.

Mas ao invés de perguntar "porque não copiaram iniciativa tal ?", eu prefiro analisar mais a fundo e abordar a provável linha de pensamento dos Gurus em Internet na elaboração do projeto:

Problema observado por eles: "a Internet é um ambiente caótico, que não existe controle e supondo que teremos uma efetiva participação de centenas de milhares de pessoas, não poderemos acompanhar ou fiscalizar todas as opiniões do público".

Solução pensada por eles: "Fazemos então 2 grupos de discussão: um para o povão e outra para uma elite, que será limitada e organizada":


- o do povão: "Espaço Cidadão", para os não especialistas: que na prática deve servir só pra justificar que o site está aberto para todos -- que todos são bem-vindos. Mas na prática tem tudo pra virar apenas estatística, já que os temas serão debatidos "de verdade" pelos especialistas que comporão o outro grupo de discussão.

- o da elite: "Comunidade Virtual", para os especialistas, aqueles que compõe a cena política atual e de acordo com o tema de cada comunidade, colaboradores de empresas que tenham como especialidade a comunidade abordada.

A 1ª preocupação é a de como tais especialistas serão escolhidos? Baseados em que critérios? Quem fará a moderação? Já que na prática, essa sim será onde um debate construtivo será realizado.

A verdade é que este modelo não funciona. Discriminar a participação separando leigos de especialistas não garante um debate organizado. O que falta é a criação de formas de avaliação e criação de rankings e maior liberdade ao usuário por exemplo.

A e-Democracia não permite que o usuário inicie temas ou comunidades de discussão (até o momento, só podemos debater sobre o Meio Ambiente), isso quer dizer que ficará nas mãos de Michel Temer os temas que ele quer que debatamos e quem deve debatê-los! Sejamos sinceros, isso combina com Democracia? E vamos combinar, muito esperto começar com Meio Ambiente, não?! Já que que é um tema que ninguém é doido de contrariar. Fica claro cada pedacinho de tentativa de estratégia criada para o lançamento.

Como isso deveria ser feito?

São várias formas, exitem modelos muito mais amplos que teriam a capacidade de gerar uma real discussão de temas em todos os níveis e áreas do nosso país! Mas creio que este deve ser o tópico de outro post.

Partindo então da estrutura atual da e-Democracia, detalho exemplos do que falta à estrutura do projeto:

- Capacidade de procurar propostas de leis através dos temas, de autores, por importância (votada pelos usuários), por estados beneficiados, mais discutidas, mais vistas, mais bem avaliadas;
- Capacidade de voto positivo ou negativo em temas de dicussão e em cada comentário (assim como fazemos no YouTube);
- Ranking também de usuários: mais bem avaliados, mais ativos...

E claro, também estratégias de RP e nas outras redes e mídias sociais já presentes na web. Que a Câmara desconhece.

Especialistas podem entrar como convidados e terem suas propostas em destaque (com vídeos por exemplo), mas nunca em separado.

A rede deve disponibilizar métricas que sejam capazes de fazer o próprio usuário DEMOCRATICAMENTE expor suas idéias, abrir seus temas, contar as peculiaridades do seu município e então ter os seus pontos de vista apoiados ou não pela própria rede e não um funcionário da Câmara. (A Casa não vai querer seguir esse molde para depois ser comparada com censura de ditadura, ou vai?)

É preciso ser bastante cuidadoso com tudo isso.

Uma estrutura ideal de debate não se contrói da noite pro dia, você deve convidar os usuários, adaptando a cada realidade, para tê-los fazendo parte de todo o processo.

Me resta desejar boa sorte à equipe da e-Democracia na Câmara, para que consigam realizar as mudanças necessárias.

Postado também no Tática Política.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

V Seminário de Gerência Política GWU/GSPM: 27-31/07


The George Washington University (GWU)
tiene el agrado de presentarle el V Taller de Gerencia Política de Proyectos de Cambio “De la Agenda de Campaña al Cambio Exitoso”, en el cual analizaremos las herramientas estratégicas para avanzar proyectos de cambio desde el gobierno, una vez concluida la campaña electoral.

En este seminario aprenderemos herramientas prácticas para la política tanto en el momento de campaña como en el momento de gestión sobretodo cuando se quieren avanzar proyectos de cambio exitosos. Asímismo, escucharemos las experiencias exitosas de líderes que han implementado proyectos de cambio desde el gobierno.

Somos la Universidad más prestigiosa de toda USA para los profesionales de la política (the hottest university in the nation for “political junkies”, Revista Newsweek 2005), y “La élite en el aprendizaje de la estrategia política” (The West Point of the Political Wars, The New York Times).

Para el próximo Taller de Gerencia Política de Proyectos de Cambio (del 27 al 31 de julio de 2009) GSPM, ha unido esfuerzos con organizaciones de prestigio a nivel mundial y con consultores que están desarrollando novedosos proyectos sobre el uso de herramientas estratégicas para apoyar procesos de cambio.

Consultores y Temas

Anita Dunn, Actual Directora de Comunicaciones de la Casa Blanca y Socia de Squier Knapp Dunn Communications, quien fue una de las asesoras más cercanas al entonces candidato a la presidencia Barack Obama, presentará su experiencia en el tema de la organización de la agenda política y el cálculo estratégico.

Heather Smith, Directora Ejecutiva de la organización Rock The Vote, la cual se dedica a promover el voto joven en los Estados Unidos hablará de las herramientas, tácticas y estrategias para conectar políticamente con la juventud.

Ken Banks, Director de Frontline SMS abordará las herramientas estratégicas innovadoras que fueron utilizadas en la campaña de Barack Obama y ahora desde la presidencia para conectar con la base política a través de medios tecnológicos.

Tom Ritchey, Ex-Director de la Agencia Nacional de Investigación de Defensa de Suecia y Fundador de la Sociedad Morfológica de Suecia presentará las herramientas más funcionales e innovadoras para la construcción de escenarios políticos para una gestión de gobierno exitosa

Andoni Aldekoa, jefe de la alcaldía de Bilbao, España, abordará una metodología para relacionar las promesas de campaña con el proceso de formulación presupuestal, así como las herramientas para la modernización de las organizaciones políticas en su rol de gobierno o de oposición.

Juan Ignacio Marcos Lekuona, experimentado consultor político español, abordará los conceptos y herramientas más utilizadas en la transición del marketing político de campaña al gobierno eficaz.

Sabine Donner del Grupo BTI del prestigioso Bertelsmann Institute de Alemania presentará indicadores de los países con programas de cambio exitosos y las herramientas que mejor les permiten cumplir con las promesas realizadas durante la campaña. Asimismo, Leonard Novy abordará cómo aplicar estos indicadores para implementar las condiciones favorables para una gestión de gobierno exitosa.

Christopher Soderquist, Director de Pontifex Consulting, empresa dedicada a la consultoría especializada en Pensamiento sistémico, y John Newman del Banco Mundial abordará el concepto de estrategias dinámicas y su aplicación en el avance de proyectos de cambio gubernamentales.

Rafael Reyes, quien ha asesorado a múltiples instituciones gubernamentales en México y Reino Unido, hablará de las estrategias más innovadoras para implementar proyectos de cambio a través del marketing político gubernamental.

Roberto Izurieta, Director de proyectos para Latinoamérica de la Facultad, presentará las herramientas más eficaces para tener una comunicación efectiva desde el gobierno.

Luis Raul Matos, director del área de Gobernabilidad y Gerencia Política de la Facultad presentará un Tablero Estratégico que contiene tanto la Sala de Guerra como un Balance Score Card de la Gerencia Política, de fácil acceso para cualquier organización que quiera que sus ataques y contraataques estén en armonía con la estrategia y mejor coordinados aun cuando se opere a distancia.

Larry Parnell, consultor y profesor con más de 30 años en el mundo de las Relaciones Públicas, moderará a un panel de especialistas que evaluarán la gestión gubernamental de los primeros 100 días de la Administración Obama.
Henrique Capriles, Gobernador del estado de Miranda en Venezuela compartirá sus experiencias en el mandato político y la implementación de proyectos de cambio desde el gobierno.

Jose Fogaça, Alcalde de Porto Alegre, Brasil comentará cuáles han sido las estrategias que se ha utilizado en este relevante caso de gerencia política de procesos de cambio.

Clínicas de Asesoría de Proyectos

Asimismo, hemos querido convertirlos a Ustedes en actores para que saquen el mayor provecho de su estadía en Washington. Para ello, implementaremos clínicas donde asesores revisarán sus planes de proyectos desde la perspectiva política y le formularán observaciones.

Este servicio no tendrá costo alguno para los participantes. Sin embargo, es necesario que se envíe el borrador del proyecto a revisar a más tardar el día 15 de julio para poder asignarlo al consultor adecuado y programar una cita con el mismo.

Sugerencias de Hospedaje

The Virginian Suites
www.virginiansuites.com
Tel.: 1 (866) 371 1446
1500 Arlington Bldv
Arlington, VA 22209
Precio: USD 129.00 + Impuesto por habitación (hasta dos personas) por noche.
Reservas: Comunicarse con el departamento de reservas al email reservations@virginiansuites.com
Nota: Para obtener este precio especial, haga mención al grupo GSPM.
Precio promocional sujeto a cambios sin previo aviso.

Hotel Lombardy
www.hotellombardy.com
Tel.: 1 (202) 587 2175
2019 Pennsylvania Ave, NW
Washington, DC 20006
Precio: USD 169.00 + Impuesto por habitación Standar por noche.
USD 189.00 + Impuesto por habitación Doble (más amplia) por noche.
Reservas: Comunicarse con Dana B. Ayers al email dayers@rbpropertiesinc.com
Nota: Para obtener este precio especial, haga mención al grupo GSPM.
Precio promocional válido hasta 2 de julio de 2009.

Washington Suites Georgetown
www.washingtonsuitesgeorgetown.com
Tel.: 1 (202) 333 8060
2500 Pennsylvania Ave.
Washington, DC 20037
Precio: USD 149.00 + Impuesto por habitación Standar por noche.
USD 169.00 + Impuesto por habitación DeLuxe (más amplia) por noche.
Reservas: Comunicarse con Laura Barber al email laura.barber@wsgdc.com
Nota: Para obtener este precio especial, haga mención al grupo GSPM.
Precio promocional válido hasta 11 de julio de 2009.

Certificado

El certificado de asistencia que se otorgará a los participantes, consta con el respaldo académico de The George Washington University, The Graduate School of Political Management.

Idioma

El Seminario se dictará en español. Las exposiciones en inglés contarán con traducción simultánea al español.

Lugar del Evento

Auditorio Jack Morton de la Escuela de postgrado de “The Graduate School of Political Management” (GSPM), en el campus principal de la Universidad “The George Washington University” (GWU), en Washington DC.

Contacto

Israel Navarro
Coordinador del Evento
805 21st Street, NW, Suite 401
Washington DC, 20052

Tel: 1 (202) 994 4020
Fax: 1 (202) 994 6006
E-mail: inavarro@gwu.edu
Página web: www.gspm.org

Lo invitamos a que se una y participe en nuestra red social en linea.

Inscripción y Formas de Pago (cupos limitados)

Las inscripciones se pueden realizar vía telefónica, por fax o por correo electrónico. Para obetener la ficha de inscripción haga un click AQUI.

Inversión:

USD$1,780 Si la inscripción se realiza hasta del 6 de julio de 2009
USD$1,880 Si la inscripción se realiza a partir del 7 de julio de 2009
Las inscripciones estarán abiertas hasta el 20 de julio de 2009.

Hay descuentos especiales para grupos de cuatro personas, así como becas parciales a personas que por su currículo y necesidad las necesiten.

El valor del Seminario incluye el material de apoyo, los refrigerios y almuerzos durante el Evento.

El pago se puede realizar a través de tarjetas de crédito, o mediante transferencia de dinero.

GSPM - The Graduate School of Political Management

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Protógenes e/ou De Sanctis para Presidente? Faça a sua escolha e comece o movimento

A alguns posts atrás, comentei sobre quem seria capaz de derrubar as duas máquinas políticas de 2010: Serra e Dilma.

A tal ponto minha resposta foi: "Não sei, mas adoraria conhecê-lo(a)."

Serra é reconhecido pela sua capacidade administrativa e tem na mão o estado mais importante do país. Além de claro, graças a seu trabalho como ministro, governador e a visibilidade em eleições passadas, tem aí os seus 99,99% de "reconhecimento de marca".

Dilma por sua vez, ainda é difícil botar fé na sua capacidade eleitoral. Até porque se esse fosse um de seus dons, ela já teria se candidatato a muito tempo, e não ter ficado em "postos administrativos" durante sua carreira política. Por sua vez, ela também é considerada uma "bela" gestora (não que as plásticas tenham melhorado seus índices na pesquisa). E ainda não se sabe se o seu passado a mão armada irá lhe ajudar ou prejudicar nas urnas.

De olho na briga, existem mais dois outros grandes nomes nacionais - Aécio e Ciro. Mas, vamos lá -- Serra não vai deixar o Aécio levar essa dele por nada! Aécio terá seu tempo. Já o Ciro, não tem cacife para conseguir apoio suficiente para uma corrida nacional (boa parte pelo simples fato de não ser do PSDB, PT ou PMDB).

Por enquanto parecemos estar fadados ao status quo do PSDB X PT com o PMDB no oba-oba...

Até que ponto é democrático, depois das suadas "Diretas Já", podermos escolher nosso presidente entre apenas dois figurões políticos já pré-estabelecidos? Que manterão os seus cinturões de cargos ao cumprir suas promessas com suas elites de apoio.

Aqui porém, é o ponto que quero chegar:

Podemos mudar esta história?

Podemos ter o nosso "próprio Obama"?

Poderemos ter um presidente que não seja intrinsicamente ligado à estrutura burocrática, corrupta e ineficaz do nosso governo de hoje?

A resposta é: Sim*

O asterísco ali, é aquele do "porém". E ele representa a Internet. Se ela estiver livre para ser utilizada como meio de comunicação pelas campanhas e pelos seus apoiadores -- ou seja, muito diferente da experiência vivida nas eleições de 2008 no Brasil. Quando, salve alguns mínimos acordos estaduais, qualquer participação política ou apologia a determinado candidato foi proibida na Internet, tendo como espaço único para tal, o website de campanha do candidato. Que ainda teve de ser deletado antes do dia da eleição, ou seja, hoje não podemos nem voltar à página do candidato eleito para conferir se suas promessas de campanha estão sendo cumpridas.

Se perde transparência e participação -- vence a velha política e suas arte-manhas, onde quanto menor o povo se importar por política: melhor.

E é exatamente por isso que a Internet tem sido tão estudada, e o governo tem sido tão cauteloso em relação a sua liberação ou não. Ou você acha que os "figurões" querem perder espaço para "aventureiros" apoiados e financiados pelo cidadão comum através das novas ferramentas da web?

Sim, e o que Protógenes e De Sanctis tem a haver com toda essa história?

Por que eles não podem ser os tais "aventureiros"?

Acusações e criminalizações de seus nomes a parte, eles já são heróis para grandes audiências, e já possuem forte apoio na Internet, seja através de blogs dedicados, na blogosfera em geral, e/ou em comunidades no Orkut -- além de incontáveis mensões no Twitter.

Em blogs dedicados foram encontrados: 1 exclusivo para o delegado Protógenes: Blog do Protógenes e outro em apoio aos dois: São Paulo apóia Protógenes e De Sanctis

Além de uma comunidade Ning de discussão com o respeitável número de 2,219 membros: Protógenes Contra a Corrupção

No Orkut:

São 33 comunidades dedicadas ao Delegado Protógenes Queiroz - todas a seu favor e com nomes como:

Protógenes Queiroz é o cara
;
Protógenes Queiroz Presidente!;
Protógenes,um herói BRASILEIRO.

Para o Juiz Fausto De Santics são 14, também todas em seu favor, como:

Juiz Fausto De Sanctis
-- com 1,140 participantes, ou até comunidades que o admiram além do seu trabalho como Juiz: Fausto Sanctis tudo de bom...

E para registro:

No Orkut, a situação dos outros 4 presidenciáveis é esta:

"José Serra" com 117 comunidades: 33 a favor / 42 contra / e 42 de comédia;
"Dilma Roussef(f)" com 72 comunidades: 50 a favor / 19 contra / e 3 de comédia;
"Aécio Neves" com 100 comunidades dedicadas: 69 a favor / 20 contra / 11 de comédia;
"Ciro Gomes" com 34 comunidades: 31 a favor / e 3 contra.

Ou seja, ao menos no mundo virtual, personagens que tenham uma visibilidade considerável, e tenham admiração popular, poderiam mais facilmente concorrer a cargos importantes no Brasil. Sem depender de negociatas políticas e de picuinhas partidárias.

Lógico que seria necessário a adesão dos mesmos em um partido -- mas se já for um nome forte, liderado por apoio popular, e que realmente esteja preparado para tal, teríamos ao menos a chance de votar em um candidato passível de se eleger que não fosse José Serra ou Dilma Rouseff.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Entrevista ao Huffington Post (II)

Minha entrevista ao Huffington Post também foram publicadas no blog da Graduate School of Political Management (GSPM) e no blog do Institute for Politics, Democracy and the Internet (IPDI) e podem ser vistas aqui e aqui.

Porquê Serra ou Dilma? Aprendendo com Obama

Mesmo tendo visto e vivido de perto a campanha do Obama, já que o vi várias vezes pessoalmente, principalmente no início da campanha, quando paro para pensar... é incrível como Obama foi eleito.

Talvez esse seja o principal ponto, exatamente pelo fato de ter tido a experiência de vê-lo crescer durante a campanha que ainda ache tão impressionante ele estar hoje na Casa Branca. Um "Senador Júnior" negro (único no Senado), como os estadounidenses chamam todo senador que está no seu primeiro mandato, e que é filho de um homem que veio da tão sofrida "terra mãe" para se tornar o homem com maior poder mundial para desencadear e promover mudanças.

Tudo bem que no nosso país, o Lula até que teve a sua história, do seu pau-de-arara até presidente da nação, com certeza um político que terá o seu próprio capítulo nos livros de história do Brasil. Mas a probabilidade do Obama eram consideravelmente mais baixas, até porque ao se candidatar, ele não era conhecido nacionalmente. Ele conquistou seu espaço e foi avaliado durante os seus 21 meses de campanha para se eleger.

Obama sempre foi respeitado, mas dentro da campanha, seus acontecimentos, suas consequências e então probabilidades que são tão discutidas e estudadas por especialistas, meios de comunicação e pelo público, mas nunca considerado com real possibilidade de se eleger.

E para falar um pouco de como ele foi eleito...

O vídeo abaixo mostra um trabalho excelente realizado por um estudante apoiador do Obama.



Grande parte do sucesso de Obama surgiu de trabalhos espontâneos e voluntários como este acima, e isso com certeza teve um impacto direto no número de apoiadores e na repercussão do seu nome e inclusive dos próprios trabalhos lançados na Interet nas grandes mídias. Como foi o caso que relatei neste post em Março de 2007.

Muito dificilmente Obama teria ganho a vaga democrata da Hillary se não fosse a Internet. (Vencer McCain foi a parte fácil da campanha).

Enquanto agora no Brasil, tenho ouvido muito sobre a insatisfação dos então considerados "já no segundo turno" da eleição presidencial, Serra e Dilma. Até por que, até que ponto temos escolhido realmente nossos representantes, se aqueles que se "mostram" qualificados para tal são escolhidos por sua classe de apoio político ou simplesmente conseguem se impor dado ao seu poder político nos bastidores?

Teríamos um candidato para disputar com essas duas "máquinas"? Bom o suficiente? Com carisma, e credenciais que fossem levadas suficientemente a sério?

Sinceramente não sei. Mas com certeza adoraria conhecê-lo(a).

Talvez a parte mais difícil seria achar um candidato que realmente entenda e acredite nas possibilidades das melhores práticas da comunicação virtual atual. E indo além, como parte da sua composição, levantar e praticar bandeiras como transparência governamental e participação popular durante a campanha.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Transparency Camp na The George Washington University

No dia 28 de fevereiro, ocorreu o "Transparency Camp" com o intuito de promover a iniciativa de transformar o governo mais transparente ao público. Fazendo do uso da Internet para fiscalizar, democratizar informações, e tornar a estrutura governamental mais eficiente, aberta e barata.

A Graduate School of Political Management, mestrado do qual faço parte, foi uma das patrocinadoras e ofereceu as instalações.

Confiro o vídeo abaixo:



São medidas como essa que no Brasil, teriam um grande poder para aumentar a participação política popular, reprimir corrupção e inclusive mudar a cultura política de nosso país. O que daria muito mais volume à projetos como o Transparência Brasil por exemplo.

Quem sabe num futuro próximo poderemos criar um grande evento que promova e reúna aqueles que acreditam na Internet, conheça suas ferramentas e tenham uma melhor visão de futuro para promover e debater boas idéias ao invés de reuní-los para jogar joguinhos... "#prontofalei"

Veja todos os vídeos do evento aqui.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Roberto Arruda no YouTube

Me parece que o Arruda é o primeiro governador do Brasil, talvez o primeiro político em cargo executivo, a usar a Internet para esclarecer suas decisões e bater papo com os seus cidadãos.

A iniciativa é excelente e é um avanço numa cultura de política de transparência.

Em 2006/07 fiz muito isso para o líder do Senado Harry Reid e para o também Senador Tom Harkin.



O que falta agora é transformar tais vídeos em virais... o que pode não ser fácil. Mas nada que um vídeo um pouco mais ousado com informações de interesse nacional para alavancar a atenção da blogosfera.

A dica é simples: fazer deste canal um produtor de notícia, dirigir a mídia pelo canal. Uma vez que se educa formadores de opinião a visitarem regularmente o site, o impacto cresce substancialmente.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Entrevista ao Huffington Post



Recentemente fui entrevistado pelo estrategista e blogueiro político Jerome Armstrong, sobre o estado da política online no Brasil.

Huffington Post é um dos blogs políticos mais poderosos dos Estados Unidos. A entrevista na íntegra (em inglês) pode ser vista aqui.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O Ano que Gabeira poderia ter sido Eleito

A campanha de Gabeira foi muito elogiada pelo seu site, e pela liderança de colocar em prática, ações online que poderiam ter criado uma grande massa capaz de fazê-lo eleger.

Porém, elas foram boas o suficiente apenas para colocá-lo no 2º turno -- não contava-se com a "esperteza" do prefeito eleito, muito menos com a de seu governador e suas "arte manhas".

A campanha online limitou-se a observar seus adversários, acharam que o seu trabalho já era histórico/heróico. Mas esqueceram-se que estavam ali para eleger um homem e não fazer história; a luxúria e o ego lhes venceu.

E agora, quando tudo está perdido, aquela real massa, com a real energia que poderia ter dado a eleição ao Gabeira, saiu das cinzas; --- Tarde demais, a história já fora escrita, a liderança já está em sua cadeira.

O que lhes resta é fiscalizar e anotar os aprendizados de 2008 para fazer diferente em 2010-12.



Parabéns ao Movimento.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Tecnologia: O que muda com Obama na Presidência?

Já não é novidade que a campanha de Obama tem dado um show no quesito Tecnologia; graças as novas ferramentas de Internet e ao interesse e participação de seus apoiadores.

Esta Participação, que é estimulada pelo treinamento/educação-web e a fácil usabilidade da tecnologia, é capaz de revolucionar o jeito de se fazer política. Vejamos o vídeo e como ele pretende governar.



PONTOS:

Criar uma Democracia Tranparente e Conectada

- Acesso online a dados do governo em formatos universais;
- Deixar cidadãos rastrearem concessões, contratos, emendas, e contratos de lobbying do governo federal;
- Deixar cidadãos participar e fóruns do governo:
a. Perguntar em tempo real;
b. Oferecer sugestões que serão revisadas antes das decisões serem feitas;
c. Deixá-los comentar as leis antes de serem assinadas.

Encourajar uma Infraestrutura Moderna de Comunicação

- Oferecer Internet banda larga para todos;
- Aumetar a velocidade da Internet;
- Conectar escolas, bibliotecas e hospitais.

Apoiar Educação Científica e Tecnológica

- Encourajar o alfabetismo tecnológico (oferecer técnicas);
- Educar uma nova geração de cientistas e engenheiros.

Aplicar Tecnologia para Resolver os Problemas Mais Sufocantes da Nação

- Banco de dados médicos eletrônicos:
a. melhorar os cuidados médicos;
b. diminuir erros;
c. diminuir custos.

- Investir em energia limpa e renovável:
a. Extinguir o vício ao petróleo;
b. Criação de milhões de novos empregos.

O Que Starbucks tem a ver com Política? Tudo.

O voto nos EUA não é obrigatório, o que torna a campanha muito mais interessante - e supreendam-se ou não, o processo democrático também.

Lá, caso eles não gostem dos candidatos eles simplismente não vou votar -- independente da classe, cor, credo... ou seja, o argumento de que só as classes mais "concientes" votariam e o menos privilegiados não seriam representados e por tanto massacrados por uma política anti-social, não é verdade!

Os candidatos por tanto, tem que se esforçar muito mais, conhecer mais e mais o público pessoalmente e apresentar propostas cada vez mais claras, educando e envolvendo o eleitorado de uma maneira mais natural, e não um choque de imposição que dura 3 meses com horários políticos duas vezes por dia, com seus "atores" disputando que melhor vende sabonete.

Pois bem, este ano o famoso Starbucks resolveu fazer sua parte. Ele está oferecendo café de graça para todos aqueles que votarem. Prova de voto? Não... eles confiam... basta declarar que votou.

Muito boa inciativa. O desejo de educar e inspirar cidadãos com relação a política e os impactos dela em suas vidas deve vir também da iniciativa privada, deve vir de todos -- não somente do TSE nas prévias das eleições.




LEGENDA:

E se todos nós nos importássemos o bastante para votar?
Não somente 54% de nós. Mas 100% de nós?
E se nos importássemos tanto em 5 de Nov. quanto nos importamos dia 4 de Nov.?
E se importássemos TODO o tempo, do jeito que nos importamos algumas das vezes?
E se nos importássemos quando estava inconveniente, tanto quanto nos importamos quando está conveniente?
Seria a sua comunidade um lugar melhor?
Seria o seu país um lugar melhor?
Seria o nosso mundo um lugar melhor?
Nós acreditamos que sim também.
Se você se importa o bastante para Votar, nós nos importamos o bastante para lhe dar um copo grátis de café
Venha ao Starbucks 4 de Novembro nos diga que você votou e nós iremos com ORGULHO lhe dar um copo alto de café expresso.
Você e Starbucks são maiores do que café.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O Movimento Gabeira Continua

Nada menos se esperaria dos apoiadores de Gabeira. Que buscam cobrar do TRE-RJ medidas contra os crimes eleitorais cometidos nas campanhas das eleições 2008, independente de candidato.

Os indícios de irregularidades durante a campanha e do dia de eleição, além do uso nada secreto da máquina pública e de táticas como o "feriadão", deixam claros os desafios "extras" que Gabeira teve de enfrentar.

Mas com sabemos, mais que uma candidatura, Gabeira é responsável por um movimento - por uma nova forma de se fazer política, por mais transparência, que vem incentivando um grande número de jovens. Com certeza a campanha mais bonita e sensata -- que não se vê a muito tempo...

O Movimento Pró-Democracia já tem blog e comunidade no Orkut com mais de 13 mil pessoas (no momento).

A diplomacia de Gabeira, de maneira sábia, não irá envolvê-lo neste movimento agora, mas o apoio de todos é essencial! Ele sempre jogará pelas regras e como ele disse: "Não farei qualquer coisa para me eleger".

Veja o vídeo do movimento e como Eduardo Paes mudou de idéia com relação a Cabral e Lula -- fica claro que ele descorda com Gabeira quando seu plano é se eleger.



Para aqueles que estiverem no Rio: Nesta Sexta tem evento do movimento as 13h no Cinelândia.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nunca dê a Campanha como Ganha

Esta é uma regra fundamental em campanhas políticas.

Não interessa o tamanho da vantagem, a campanha sempre deve estar a todo vapor e sempre respeitando o adversário... e a campanha tem que ter certeza que seus apoiadores também não entram no jogo do já ganhou.

Como exemplo, durante este 2º turno, o Datafolha mostrou o candidato que trabalhava com uma larga vantagem. Enviei então um e-mail aos apoiadores, mas não para nos gabarmos do resultado, mas sim para colocar o pé de todos no chão e ter a certeza de que a mesma energia seria empregada até o dia da eleição.

É isso que Obama quer e precisa.

Obama em 30 minutos

Com a incrível arrecadação que Obama tem dito estes últimos meses -- sobrou dinheiro... e uma tática inédita foi utilizada: comprar 30 minutos inteiros de canais de TV! 3 canais abertos mais 4 a cabo.

Perceba como ele dá destaque aos políticos dos estados considerados chave, onde os eleitores estão mais divididos.

Vale a pena:


Não tem jeito... Obama com sua mensagem, suas idéias e com essa equipe trabalhando por ele -- e claro também toda a revolução criada com a Internet... ele é realmente inspirador.

domingo, 17 de agosto de 2008

Geórgia X Rússia --- FOX News X YouTube

Abaixo segue um exemplo do que acontece quando a mídia estadunidense em especial FOX News (reconhecida pelo seu conservadorismo e apoio aos republicanos) ouve o que não quer.

No vídeo a menina de 12 anos que estava na área de conflito deixa clara que as tropas Russas que as ajudaram enquanto as tropas da Geórgia que atacavam.

O repórter --- o qual já conquistou uma enorme antipatia do autor deste blog pela suas reconhecidas inúmeras tentativas de mudar os fatos da história --- resolveu cortar a tia da jovem quando a mesma dava nomes aos verdadeiros culpados pela guerra, e não os russos, como a mídia estadunidense tenta passar ao seu público.

(Inglês)


Um Viva para a liberdade na Internet!