As reformas que este país precisa saíram da lista de prioridades do governo. Nem a reforma tributária, que acreditava-se que saíria depois que o governo perdeu a CPMF, não saiu.
A mídia que sempre busca dar enfâse apenas aos escândalos não parece ter tempo para dividir com o público e abrir uma ampla discussão das reais necessidades e prioridades do país.
Entre elas, com certeza é a reforma política que apesar de já ter sido discutida de forma breve quando o STF julgou a questão da fidelidade partidária, ainda existem inúmeros pontos a serem discutidos de forma aberta entre especialistas e também com ampla participação do eleitorado.
Entre elas:
- Novas regras de campanha e o uso da Internet;
- Aumento do tempo de campanha;
- Financiamento público ou privado;
- Novas regras para a criação de novos partidos;
- Dar continuidade ao horário político ou não;
- Revisão dos períodos de todos os mandatos;
- Voto obrigatório ou facultativo;
- Fim da reeleição ou não;
- Aumento das responsabilidade dos partidos políticos;
- Novas regras para incentivar a participação das mulheres na política;
- Educação: aulas de políticas públicas e sobre a importância/papel do governo para o ensino fundamental e médio;
- (...).
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Sobre este assunto, aqui vai um vídeo de 2006 do candidato ao Senado do mesmo ano: Fernandes Filho (PSDC - CE), que fora entrevistado pela TV União.
E aqui ele traz outro ponto muito importante com relação as necessidades do país.
"A reforma política ideal para o Brasil (...) deveria ser uma reforma do caráter do brasileiro".
Vale a pena.
2 comentários:
Gostei da metáfora da chave sobre a mesa, no mais é o que nós sabemos, precisamos de reformas, antes que reformar apenas já não bastem mais...
Onde se lê "bastem" leia-se "baste"
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