quarta-feira, 5 de março de 2008

Eleições EUA: John McCain É o Representante Republicano

Nesta noite de terça-feira, o veterano-prisoneiro de guerra do vietnã John McCain confirmou o números de delegados necessários para ser confirmado como o escolhido para representar os republicanos contra os democratas nas eleições gerais.

Há muito tempo expecula-se sobre quão prejudicial Bush seria a quem quer que fosse o candidato republicano, já que sua taxa de aprovação é baixíssima (32%).

Bem a hora chegou, e nesta quarta, Bush demonstrou seu apoio a McCain na Casa Branca:

(Inglês)


Adversários a 8 anos atrás, quando McCain perdeu as primárias para Bush - eles ainda juram ser amigos, e como o vídeo mostra o encontro foi bastante amistoso - o que não poderia ser diferente.

Bush disse dos princípios que McCain possui: respeito a família e (acredite ou não) preocupação com os menos desfavorecidos.

E claro, disse que McCain continuará fazendo o seu trabalho de defender os EUA dos terroristas.

Ele também se dispôs a fazer campanha e frequentar discursos de McCain sempre que o mesmo desejar. Mas isso não é esperado - McCain já vem sendo exaustivamente comparado com Bush. Ele quer manter sua imagem de um republicano não tão conservador, que já trabalhou tantas vezes com os democratas em busca de aprovação de projetos de lei.

No entanto, espera-se que McCain escolha para Vice-presidente um conservador, de preferência que não tenha acumulado toda a sua experiência política em Washington - provavelmente um governador de algum estado importante, como o da Florida: Charlie Crist.

A estratégia de McCain para estas eleições gerais já é bem conhecida.

Se os estadunidenses querem mudança - e ele não a oferece. Ele terá que mudar a prioridade do eleitorado. Que ao invés de pedir pelo fim da guerra no Iraque, ou uma melhor economia, ou atendimento médico disponível a todos - McCain lançará a política do medo, que foi a mesma estratégia que reelegeu Bush em 2004.

A prioridade será defesa nacional, e continuar com a estratégia de defesa que acredita que é melhor atacar antes/preventivamente um país que seja considerado uma ameaça, (só pra garantir) assim como o Iraque era considerado, já que possuia as "Armas de Destruição de Massa" que nunca foram encontradas.

Neste quesito, o ex-priosioneiro de guerra tem capacidade de ser muito pior que Bush.

Nenhum comentário: